SONETO DE AMOR
Não me peças palavras, nem baladas,
Nem expressões, nem alma...Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas,
E entre os seios me apertes sem receio.
Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.
E em duas bocas uma língua..., - unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.
Depois... - abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!
(José Régio in Soneto de Amor)
13 Comments:
Bom dia T-Xugo, obrigada! ;)
Que palavras bonitas dizes tu!BJS
Acordaste Inha!E de que maneira!
Bom dia para ti também.
Olá Diafragma!:) E bem disposta, por sinal!;)
'tás cá com um espírito.
Necessitas de algo ?????
Sou um espírito muito ambicioso, Paulo. Nunca me dou por satisfeita.;)Isso responde à tua pergunta?;)
um excelentérrimo José Régio....Bjo.Inha.
Excelentérrima tarde para ti também, MF.;)BJS
Hmmm... estamos animadas para o fim de semanaaaa...
Didíssimas... nem mais!:)Não pode ser só resmungar...LOL
Não me estava a referir a estes de poesia nem de fotografia.;)
Não demores muito!;) BJS
Inha...
belo post.
Com um génio das nossa letras
Uma vénia e uma bjka
Bom dia Charlie.:)BJS para ti também.;)
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