UMA GUERRA DIFERENTE

Guantanamo: Rice descarta possibilidade de encerrar a prisão

Os Estados Unidos não podem ser o «polícia» do Mundo mas também não podem encerrar já o centro de detenção da sua base naval em Guantanamo, Cuba, afirmou domingo a secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice.

«Obviamente não queremos ser os polícias do Mundo. Gostaríamos muito de poder encerrar Guantanamo, porque é isso que todo o Mundo deseja», afirmou Rice, durante um programa da cadeia de televisão norte-americana Fox.

«Mas pergunto. Se decidíssemos encerrar Guantanamo o que aconteceria com as centenas de pessoas perigosas que foram detidas nos campos de batalha do Afeganistão ou pelos seus vínculos à Al Qaeda?«, questionou a chefe da diplomacia norte-americana.

Segundo Condoleezza Rice, o centro de detenções da base naval dos Estados Unidos em Guantanamo cumpre uma missão importante porque »o presidente (norte-americano George W. Bush) tem a obrigação de proteger« os Estados Unidos e os seus aliados do terrorismo.

Rice criticou um relatório divulgado sexta-feira por um comité das Nações Unidas que denunciou os maus-tratos e as detenções indefinidas de presumíveis terroristas, solicitando o encerramento das instalações norte-americanas em Guantanamo.

«Teria sido útil que quem elaborou esse relatório tivesse visitado Guantanamo. É um pouco difícil fazer isso por controlo remoto. Teria sido útil que tivessem feito uma avaliação plena, porque quem visita Guantanamo tem uma visão diferente», indicou.

Rice relembrou que houve muitas mudanças nos últimos anos e que o Pentágono libertou «centenas» de detidos.

A chefe da diplomacia norte-americana revelou igualmente que os Estados Unidos continuam a trabalhar com os outros governos para repatriar mais presos para os seus países de origem.

«Esta é uma guerra diferente«, afirmou Rice, assegurando que os Estados Unidos não vão libertar pessoas que juraram matar mais norte- americanos no dia em que saírem da prisão.

(Fonte: Diário Digital)

(Caricatura: Monkey-Studio)

Claro que sim! É fodido ver o "nosso" petróleo jorrar no quintal dos outros, porra!
Ninguém os compreende!...