QUANDO NÃO ESTÁS
Quando não estás invento-te.
Imagino histórias
Escrevo argumentos
Realizo filmes
Para encher de ti
O tempo em que não estás.
Puxo-te por um braço
Trago-te para o meu espaço
És voz amante de um filme de Almodovar
Calmo. Terno. Meigo
Carinho. Paz.
Ou persegues-me. Agarras-me
Empurras-me contra um canto
Possuis-me ao ritmo alucinante de Tarantino
E somos paixão absurda
Que tudo destrói à passagem
Que esgota os sentidos
Arrasa o corpo
Não acalma a alma
Não conhece paz nem calma
Mas é fogo violento que arde
E exige sempre mais.
Quando não estás presente
Invento-te.
Para estares sempre
Mesmo quando não estás.
(Encandescente in Quando Não Estás)
(Foto: Maxim Gridasov)
A nossa bela Encandescente acaba de publicar o seu tão esperado livro.
Com a qualidade a que ela nos habituou, só posso desejar-lhe muitos sucessos e felicidades!
10 Comments:
Tens um blog mt bonito e este poema é maravilhoso!
Beijokinhas
lindo poema, e seguramente um livro a comprar!
o poema é lindíssimo e tem um ritmo alucinante!
Boa noite Inha....e bjo.
bom dia....sem "encandescências"....mas com ela. :)
Bom dia MF, uma bj para ti também!:):):)
Obrigada Tigresse. Bem vinda!BJS;)
Bom dia PR!BJS para ti também!:):):)
Ah, bom! Encontrei. Tinhas isto tão escondidinho... (desculpa esfarrapada de uma vesga)
;-)
Muito lindo, sim senhora!
Ai, Sãozinha!;)
Olá Ernesto, bem vindo!:)A poesia da Encandescente é deliciosa. Eu já encomendei o meu livro!;)
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