dezembro 29, 2006














HAPPY NEW YEAR!














OS QUATRO CAVALEIROS DO APOCALIPSE













O QUINTO

dezembro 28, 2006








FILOSOFIA GARFIELD
(Clica para aumentar)

dezembro 27, 2006






















VIAGENS

O movimento é natural no homem. O mais além das colinas para o aldeão, o mais além do horizonte para o marinheiro. A sede de conhecer leva o homem a inventar, mais tarde a deslocar-se. No mais além as coisas não podem ser senão melhores....Porque contentar-se com a mediocridade dos espaços reconhecidos?

(Jean Favier)
(Pinturas: Camille Fox)

dezembro 22, 2006















PORQUE É

Andou com pressa sem hora marcada para nada. Virou as esquinas pensando em como era bom virar alguma coisa. Tropeçou num treco qualquer no meio do caminho e só depois viu não se tratar de uma pedra. Os jornais que embrulhavam a pessoa deitada anunciavam uma liquidação imperdível. Ótimo. Tinha mesmo que comprar presentes. Corra, corra, não perca! Imediatamente, correu, embora não soubesse o endereço. Passou por uma mulher linda, um homem lindo, uma criança linda. Pensou: o mundo é bom. E a cidade cintilava com as luzes extras sem nenhuma beleza nem economia.

No meio da multidão, esbarrou em alguém que conhecia. Rapidamente, não se cumprimentaram. Na esquina, desejou felicidades à mocinha que lhe vendeu um sanduíche. Depois, sentiu, de repente, uma alegria. Mal podia esperar a noite. Gostava da comilança, da família reunida. Nessa hora, cresceu um buraco em seu peito que o fez logo pensar em doenças. Em seguida, imaginou curas. É o susto do tempo. De tudo parecer a mesma coisa. E é também a dor desse susto. São as horas corridas que se adiantam tanto, e para quê? Para todos os anos caírem sempre no mesmo dia. Era o que pensava. Só esperava que, se alguma vez morresse, fosse quando estivesse muito, mas muito doente, pois achava morrer saudável um verdadeiro desperdício. Calculava, no futuro, que seria capaz de saborear cada instante. Em pequenas ambições, vislumbrava roçar a carne vida.

Olhando assim, é uma pessoa como outra qualquer. Carregando um desejo como qualquer outro. Arrastando e alimentando o desejo. Deixando ele crescer. Invadir o peito, arrepiar os pêlos, subir à cabeça, desfiar os cabelos. É um perigo querer tanto assim. Talvez seja a época do ano. Você sabe. Aquela que nos faz gastar o dobro do dinheiro que temos. Aquela que nos faz pensar neles. No homem que morreu na cruz e no que anda pelo mundo inteiro, por incrível que pareça, de trenó. Um teve, no peso de sua dor, a dor de todos. O outro, velhinho, vive até hoje num lugar muito longe e frio. Coitados. E ainda têm que agüentar os teus pedidos. Esses desejos que vocês carregam, arrastam, alimentam. Vejam só:

Carregar - Ato de levar ou conduzir uma carga. Tornar sombrio, triste. Tornar mais intenso, mais forte. Exercer pressão sobre.
Arrastar - Ato de levar à força. Mover com dificuldade. Rastejar. Falar morosamente. Atrair, trazer atrás de si.
Alimentar - Dar alimento a. Nutrir, sustentar, conservar. Incitar, incrementar. Manter, prover.


Então o homem carregou os presentes até em casa, a mulher deixou mais forte o tempero da comida, o avô moveu com dificuldade a própria perna, a avó alimentou as crianças, e a menina comeu tudo, nutrindo a expectativa de enfim, naquele dia, ganhar um presente impossível porque era Natal.

Então o avô conseguiu sustentar com o próprio corpo o peso dos anos, a mulher falou morosamente com o marido, o homem exerceu pressão sobre a esposa, trazendo-a atrás de si até o quarto, a avó rastejou a história mais comprida para as crianças, e o menino deu alimento a cada palavra, achando que naquele dia tudo em casa estava mais calmo e bonito porque era Natal.

Então a menina sustentou que Papai Noel não existia, o menino incrementou achando que aquela barba de algodão era mesmo patética e ridícula, o avô tornou-se sombrio porque perguntava e ninguém respondia, a avó incitou a filha a cuidar dos filhos e da cozinha, a mulher entristeceu, pois ela e o marido às vezes não se entendiam, o homem carregou o medo de perder tudo aquilo que nem tinha tanta certeza assim de que tinha, e todos prometeram evitar discussões naquele dia porque era Natal.

A pele brilhava. Perfeita. Se a levantasse apenas um pouquinho, encontraria a carne branca e macia. Igualmente perfeita. Nesse momento, a boca certamente já estaria transbordando de água. Água de fome e vontade. Uma faca grande e bem afiada faria o corte preciso. Com muita calma, penetraria nela o garfo de enormes dentes e a deitaria languidamente no prato. Ao seu lado, para breve companhia, um pouco de arroz, farofa e maionese. Pronto, perfeito. Agora, a boca aberta já estaria à espera, assim como todas as glândulas e todos os dentes. Se houver sorte e dinheiro, 32 inteiros ou consertados. Mas, antes, outro corte. Menor, mais delicado, mais sensível. Enfim, o garfo, o pequeno, espetaria a sua pressa na carne. E a boca ávida, como em nenhum outro dia, engoliria tudo. Ao seu lado, em silêncio, a sua mulher fazia o mesmo. Ao lado dela, fazia o mesmo a sua filha. E o filho. Na outra ponta, o seu pai, mãe, e pai e mãe dela. Na casa vizinha, dava para ouvir o mesmo. E o mesmo, o mesmo. Alguém riu, todos riram. Alguém disse Feliz Natal, todos repetiram. Alguém estendeu um presente, todos estenderam. Alguém anunciou que ia dormir, dormiram. E o céu deste mundo brilhava, sem reluzir nenhuma estrela.

(Claudia Lage)

dezembro 21, 2006


















A TODOS

UM BOM NA TAL
A TODOS
UM BOM NA TAL
QUE SEJA UM BOM NA TAL
PARA TODOS NÓS
QUE SEJA UM BOM NA TAL
PARA TODOS NÓ-Ó-ÓS!

dezembro 20, 2006





















ERA MESMO ISTO!!!

... era isto!

dezembro 19, 2006















TENDÊNCIAS DA MODA II

De há uns tempos a esta parte, tudo quanto é paparazzi, free-lancer, reporter e afins, anda numa roda viva atrás dos melhores "closes" de actrizes, cantoras, modelos, apresentadoras... sem calcinha! Pois é, o mínimo "descuido" das raparigas e... zás!!!, lá vêm elas em tudo quanto é revista, com comentários maldosos à mistura dessa gente que não tem o fazer.

Está mal! Só Deus sabe o calor que aquelas moças são obrigadas a suportar naqueles estúdios (e fora deles), debaixo daqueles holofotes, autênticos sóis no deserto!

Para quem não entende este drama, que passou a fazer parte da vida daquelas piquenas, está tudo aqui, aqui, aqui, aqui e aqui, (salvo seja), e mais não pomos porque tornaria o post cansativo e de leitura difícil, como devem compreender.

Resta-nos acrescentar que, devido à descida das temperaturas que se tem vindo a verificar nos últimos dias, para os possíveis adeptos destas "novas tendências" (a que Paris Hilton chama "ética festiva"), optem sempre por um vestido curto, de preferência tipo cinto, que é sempre o vai melhor com a "indumentária" em questão.


















HOMENAGEM A JOSEPH BARBERA

Morre o pai dos Flinstones, Scooby Doo e Tom e Jerry

Morreu na noite de segunda-feira Joseph Barbera, co-fundador da empresa de desenhos animados Hanna-Barabera. Aos 95, o criador de personagens como Tom e Jerry e Scooby Doo morreu de causas naturais, na sua casa de Los Angeles.
Com William Hanna, Barbera fundou uma das marcas mais famosas de Hollywood no ramo da animação em 1957. A dupla ganhou sete Óscares e «Os Flinstones» foi a primeira série de animação a ocupar o horário nobre nas televisões norte-americanas.
(Fonte: Diário Digital)

A quem tantos momentos felizes me proporcionou, o meu muito obrigada.
R.I.P.

dezembro 18, 2006




















SERÁ?

É hoje que eu me desgraço!!!

(Foto: Anatoli Krassavine & Valentina Koulagina)

dezembro 15, 2006















OPRESSÃO E LIBERDADE


Um povo de ociosos bem que se poderia divertir a construir obstáculos para si, exercitando-se nas ciências, nas artes, nos jogos; mas os esforços que procedem apenas da fantasia não constituem para o homem um meio de dominar as suas próprias fantasias. São os obstáculos com que deparamos e que é preciso superar que fornecem a oportunidade de nos vencermos a nós mesmos. Mesmo as actividades aparentemente mais livres, ciência, arte, desporto, só têm valor na medida em que imitam a exactidão, o rigor, o escrúpulo próprios dos trabalhos e até os exageram.

(Simone Weil)

dezembro 13, 2006


















THE SONG REMAINS THE SAME


















LED ZEPPELIN IV

E porque eu também gosto de dar prendas a mim própria...


















REMASTERS













SEI-TE DE COR

Sei de cor
Cada traço do teu rosto, do teu olhar
Cada sombra da tua voz e cada silêncio,
Cada gesto que tu faças, meu amor sei-te de cor

Sei cada capricho teu e o que não dizes
Ou preferes calar, deixa-me adivinhar
Não digas que o louco sou eu
Se for tanto melhor
Amor sei-te de cor

Sei porque becos te escondes,
Sei ao pormenor o teu melhor e o pior
Sei de ti mais do que queria
Numa palavra diria
Sei-te de cor.

Sei cada capricho teu e o que não dizes
Ou preferes calar deixa-me adivinhar
Não digas que o louco sou eu
Se for tanto melhor
Amor sei-te de cor

Sei de cor
Cada traço do teu rosto, do teu olhar
Cada sombra da tua voz e cada silêncio,
Cada gesto que tu faças
Meu amor sei-te de cor

(Paulo Gonzo)



















Há prendas mesmo boas de receber...












A ORIGEM DOS GAYS
(Clica no título para ver a animação/com som)

dezembro 12, 2006















PROBLEMAS DE ESTACIONAMENTO?

Nós temos a solução!

dezembro 11, 2006










O URSO DILDO
(Clica para aumentar)

(Kemp)

dezembro 07, 2006



















MARAVILHAS DO MUNDO - I
(Clica nas fotos para aumentar)

MACHU PICCHU

Machu Picchu (cuja tradução literal significa "velho pico"; por vezes designada como a "Cidade Perdida dos Incas") é uma cidade pré-Colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2.057 metros de altitude, no vale Urubamba, actual Peru. O local é, provavelmente, o símbolo mais típico do Império inca, quer devido à sua original localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911.

O lugar foi elevado à categoria de Património mundial da UNESCO, tendo sido alvo de preocupações devido à interacção com o turismo por ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru.

Machu Picchu está localizada 70 quilómetros a noroeste de Cuzco, no topo da montanha Machu Picchu, numa altitude de aproximadamente 2.350 metros acima do nível do mar. É um dos mais importantes sítios arqueológicos da América do Sul e consequentemente uma das atracções turísticas mais visitadas do Peru.

Infelizmente, muitos dos tesouros de Machu Picchu foram furtados por seu próprio descobridor, Hiram Bingham que, entretanto, nos legou uma obra-prima da humanidade.

(Fonte: Wikipédia)

A CIVILIZAÇÃO INCA

As fortalezas incas


Os edifícios incas caracterizam-se pela monumentalidade e sobriedade. As suas cidades eram verdadeiras fortalezas, construídas com grandes muralhas de pedra. Os incas eram mestres em cortar e unir grandes blocos de pedra; a cidade-fortaleza de Machu Picchu é o exemplo mais espectacular dessa arte. Machu- Picchu foi descoberta em 1911, no topo de uma montanha de 2.400 m de altura, numa região inacessível da cordilheira dos Andes. Outras construções incas importantes ficam em Cuzco e Pisac. Cuzco, a capital do Império, tem uma rígida planificação urbana em forma quadriculada.

Formas de vida

A organização social inca era muito hierarquizada. No topo estava o Inca (filho do Sol), que era o imperador; depois a alta aristocracia, à qual pertenciam os sacerdotes, burocratas e os curacas (cobradores de impostos, chefes locais, juízes e comandantes militares); camadas médias, artesãos e demais militares; e finalmente camponeses e escravos. Os camponeses eram recrutados para lutar no exército, realizar as tarefas da colheita ou trabalhar na construção das cidades, segundo a vontade do Inca. A família patriarcal era a base da sociedade, mas até os casamentos dependiam da autoridade máxima. O sistema penal era rígido e o sistema político extremamente despótico.

O trabalho agrícola

A terra era propriedade do Inca (imperador) e repartida entre seus súbditos. As terras reservadas ao Inca e aos sacerdotes eram cultivadas pelos camponeses, que recebiam também terras suficientes para subsistir. A agricultura era a base da economia inca; a ela se dedicavam os habitantes plebeus das aldeias. Baseava-se no cultivo de um cereal, o milho, e um tubérculo, a batata. As técnicas agrícolas eram rudimentares, já que desconheciam o arado. Para semear utilizavam um bastão pontiagudo. Os campos eram irrigados por meio de um sistema formado por diques, canais e aquedutos. Utilizava-se como adubo o guano, esterco produzido pelas aves marinhas. Possuíam rebanhos imensos de lhamas e vicunhas, que lhes forneciam lã.


Cultura e religião

O idioma quéchua serviu de instrumento unificador do império inca. Como não tinham escrita, a cultura era transmitida oralmente. Com um conjunto de nós e barbantes coloridos, chamados quipos, os incas desenvolveram um engenhoso sistema de contabilidade. Na matemática, utilizavam o sistema numérico decimal. Os artesãos eram peritos no trabalho com o ouro. Mesmo sem conhecer o torno, alcançaram um bom domínio da cerâmica. Os seus vasos tinham complicadas formas geométricas e de animais, ou uma combinação de ambas. A religião inca era uma mistura de culto à natureza (sol, terra, lua, mar e montanhas) e crenças mágicas. Os maiores templos eram dedicados ao Sol (Inti). Realizavam sacrifícios tanto de animais como de humanos.

(Fonte: Brasil Escola)















(Quipo peruano)














Mesmo com todo este desenvolvimento, os incas não desenvolveram um sistema de escrita. Foram dominados pelos espanhóis em 1532.

(Trabalhos fotográficos de Machu Picchu execuados por
Bikertoni - link para a galeria de fotos)